Like The Renegades!

novembro 23, 2011

Greve.


Bem cá estou eu, como prometi. Hoje vou falar-vos de trabalho... Em primeiro lugar, acho muito insensato o facto de fazerem greves e mais greves, cada vez mais e mesmo assim, as pessoas querem que arranjemos maneira de irmos trabalhar. Ora bem, eu sou do Porto mas não vivo mesmo no centro. Demoro cerca de 20 minutos no metro, mas como na Quinta-feira (ou seja, amanhã) vai haver greve dos autocarros/metro/comboios eu não sei o que vou fazer, porque como referi, moro a 20 minutos (de metro) do centro e não posso simplesmente ir a pé. Eu expliquei isso à minha superior e sabem o que ela me disse? Absolutamente nada. Pois bem, eu também não sou tola ao ponto de ir a pé para lá. Depois a senhora lá me mandou uma mensagem a dizer que eu tinha de arranjar maneira de ir trabalhar. E eu respondi: "Pois então diga-me uma coisa... como vou eu fazer isso?" E ela respondeu-me que eu tinha de arranjar maneira de ir. Tudo bem que eu preciso do trabalho e ela precisa que eu trabalhe, mas porque não vem ela buscar-me a um certo lugar e depois me leva lá? Eu aposto que a maioria das pessoas está na mesma situação e nem vai poder ir trabalhar por causa das greves pelo facto de ser por causa do governo que temos que estas greves se dão. Bem, eu espero que vocês não me atirem com couves, mas socializar não é uma cena que assiste aos renegados. :P 
Vemos-nos para a próxima semana.

5 comentários:

  1. Se é para criticar, vou criticar então. O Governo da minha opinião é um pau mandado e se as coisas não mudam rapidamente não admiro que haja uma revolução, mas não vale de muito mudar de governo, o mal está feito não pode ser desfeito. Não concordo com as greves, só prejudica ainda mais o próprio povo, "mas" as únicas formas de demonstrar revolta é por manifestações, greves e propostas feitas por outros partidos para diminuir os custos ostensivos e de austeridade. Até agora não me lembro de ver um primeiro-ministro ou presidente da república que tenha feito tudo o que disse na sua campanha 'publicitária'.

    Em relação à patroa é preguiçosa ou está atarefada ou é arrogante.

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  2. Olá! Bem, eu não concordo com greves porque apenas nos prejudica enquanto trabalhadores, a mim até me beneficia porque assim não tenho aulas! :P No entanto, a tua patroa é mesmo preguiçosa e antipática! :O Atira-lhe couves e ovos podres! hehe :P

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  3. Vejo estudantes mais novos a festejarem por causa da greve mas o que eles não veem é que isso só piora a situação- é menos dinheiro que vai para o bolso dos pais, logo consequentemente para o bolso deles. Mas pronto, eles não veem isso! Não concordo com as greves neste momento porque agora é que nao ha mesmo nada a fazer. Eles não podem tirar certas medidas (mesmo achando que estão aplica-las no sitio errado). E quando o podiam fazer, não o fizeram mesmo com greves e manifestações! Uma coisa é certa .. dão trabalho aos jornalistas!

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  4. Eu ainda não tenho uma opinião formada sobre isto (sim, eu não tenho uma opinião formada sobre quase nada :P), contanto, penso que a greve, para funcionar, depende muito do país.
    Não sei como acontecem as greves aí em Portugal, o brasileiro faz algumas greves, mas ao mesmo tempo, é um tanto "cagão", ou seja, basta uma ameaça dos governantes de demissão (cientes que o desemprego aqui é grande e há muitos que querem estar em seus lugares para sustentar sua família) já retorna a ativa. E quem fica prejudicado nesta história? Geralmente as pessoas comuns, as que trabalham e precisam do transporte (falando especialmente sobre o tema do post).
    Contanto, em alguns países, como a Argentina, as greves, os protestos, são uma forma de diálogo que aquele povo tem com quem os governa. A fórmula deles talvez seja a persistência e nosso fracasso, a rápida desistência.
    Não sei, eu admito não ser uma pessoa politizada, entretanto, há certas greves das quais discordo como a dos médicos. Doença não entra em greve.
    Particularmente, a respeito de sua reclamação, aqui no Brasil os patrões são sempre arrogantes e jamais se deslocariam de seus "tronos" para carregar seus "subordinados" (óbvio que há exceções), quando o transporte público entra em greve e o trabalhador não consegue dar um jeito de chegar em seu serviço, azar é o dele.
    Muito bom seu texto Ruth. Parabéns. :)

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  5. Eu acho que o problema é que foram dados benefícios a mais e agora têm que reduzi-los e as pessoas não querem.

    Mas quando um maquinista da CP ganha 1300 euros mensais líquidos e tem um seguro de saúde que cobre tudo para ele e respetiva família - digam-me lá que não é a mais?

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