Like The Renegades!

dezembro 30, 2011

Here comes The Sun


Eu sei que não têm nada a ver mas gostei dos balões e eu ponho as imagens que eu quiser :c

Sendo mais certa, 'Here comes the New Year'. Quero dizer, nada de novo nos irá trazer. Será mais um ano para os comodistas no sofá, para os que dormem na rua ... continuarem na rua. Para que os que lavam o cu em água de malvas ... o continuarem a fazer. Para os que não têm emprego continuarem a procurar ou simplesmente juntarem-se aos comodistas ou então emigrarem. Não sei o que é melhor! Para os que trabalham no duro ... continuarem a fazê-lo ainda mais! Com menos feriados, menos férias. Com tudo o que é de bom em modo menos. A essas pessoas, tenho a dar apoio moral! Coragem e paciência é o que recomendo para este novo ano. Às pessoas que enumerei em primeiro lugar que ganhem colhões, é isso mesmo! Não vou estar a ser simpática com as palavras. Ok, quero dizer que ganhem coragem. Acreditem em vós e partam à aventura. Descubram no que realmente são bons. É para isso que aí vêm um novo ano! É para isso que há oportunidades.
Mantenham as pessoas que amam por perto e deem um pontapé no cu àquelas que só vos querem mal! Ou como um ditado bem velho diz 'Mantêm os amigos por perto e os inimigos ainda mais', até posso concordar. É necessário ter essa gente debaixo de olho mas não se fixem nisso! Não se percam nisso! Vivam a vossa vida em plenitude. A esta altura do texto já devem estar a pensar 'Jesus, esta gaja está a lembrar-me a minha mãe e além disso, armada em Dr.Phill! Ganha vida!'. Ok, têm razão! Não tenho nada a ver com o que fazem ou deixem de fazer da vossa vida mas bem, só estou a avisar porque os erros que vejo fazerem já eu os fiz, incontáveis vezes!  Sabem, errar é humano mas o que está errado é a atitude que tomas perante o erro. Deves sorrir, ver o erro de outros ângulos, analisar se mudarias algo ou não. É mesmo chato, este procedimento ou simplesmente, podes manter-te em baixo, rebaixar-te e teres pena de ti própria. A escolha é tua! Ok, o sermão acabou e tudo porque a linha desta semana é pensar em coisas boas. Fazer o balanço mas ironicamente, é da maneira que anteriormente descrevi que se faz um balanço! É, sou awesome! E partilho essa awesomidade com os meus colegas Renegados. Não sei quem teve a ideia mas senti-me uma felizarda por ter sido convidada para tal coisa. É, realmente, uma honra escrever convosco! A jeito de desafio, para este ano novo gostaria de tornar este blogue mais dinâmico! Criar-se um conto mas parece-me que o tempo que cada Renegado dispõe é bastante limitado e é complicado pois, adivinhem!? We've a life!! E temos que vivê-la! Com a lista mental de desejos para o ano 2012 ficamos com pouco tempo pois há coisas que não devem ficar por fazer para o próximo ano! Eu sou terrível com lamechises mas aqui vai ... Tenho orgulho deste projeto! Vamos crescer, aprender e esta tarefa terá lugar em 2012! Espero que o tempo de cada renegado aumente e haja disponibilidade para realizar a revolução na blogosfera! Que se realizem a nível pessoal e profissional! Que lidem com os momentos menos bons com um grande sorriso na face e o principalmente, que os usem para fazer o que sabem melhor de fazer - Escrever!! Usem e abusem da originalidade e criatividade que os vossos pais deixaram de ter para vos dar ;). Acho que não há mais nada a dizer, isto prolongou-se ... Estou inspirada e agora vem a frase típica mas que não deixa de ser verdadeira e sentida, principalmente sentida:
Eu, realmente desejo-vos tudo de bom! Aos Renegados e aos Seguidores Renegados. Um Feliz Ano e paciência com o Amor!

E, como sempre às sextas, Cassandra

dezembro 29, 2011

Vamos fazer este ano valer a pena?




Faltam dois dias para o ano novo. Como dizem "Ano Novo , Vida Nova" .
Vida Nova, erros novos, quedas renovadas, falhas salientadas. Olhamos para os 365 dias que passaram e fazemos votos para que os 366 seguintes sejam melhores. Relembramos os pontos altos e salientamos os maus, contrastamos um ano brilhante com um ano péssimo.
É agora, na virada do ano que nos lembramos do que passou, das lágrimas derramadas, dos sorrisos soltados, dos olhares prolongados. Fazemos o balanço geral e seguimos em frente procurando entrar de pé direito no dia 1 de janeiro. Mas... Como tornar este novo ano melhor? Como fazer deste ano um dos melhores? Como fazê-lo valer a pena?  E se a resposta for das mais simplistas e práticas ?  Comecemos por mudar as nossas atitudes. Purgarmos-nos de preconceito, acolher os nossos semelhantes, sorrir para a vida!  Fazer o que queremos no tempo certo, fazer das nossas atitudes as melhores. 
Dizem que o mundo vai acabar daqui a um ano, mais coisa menos coisa.. Todos sabemos que tal não é verdade, pelo menos eu sei que não é. Mas... e se pensássemos neste ano como a nossa ultima oportunidade para cometer as maiores loucuras, para fazer o inesperado, o insano,  para deixar de ligar aos comentários alheios?  Cada novo ano é uma dádiva. Porque não aproveitá-la? O passado fica lá trás por alguma razão, o futuro não está ao alcance do nosso olhar, e que tal aproveitar o agora? Por alguma coisa se chama "presente". 
Pratica o desplante, o "não me importa o que pensas de mim", o estrambólico; enfrenta o desconhecido, supera o "nem pensar" . Faz a diferença. Who cares what anybody thinks?
O nosso trilho somos nós quem o determinamos, somos nós quem o seguimos, e somos nós que vamos sentir o desfecho do mesmo. E se o marcássemos como nosso , mostrando ao mundo que qualquer um pode fazer a diferença ainda que a sua voz da razão não seja plenamente ouvida?  
"Eu não vivo para que a minha presença seja notada, mas para que a minha ausência seja sentida."

Vamos fazer este ano valer a pena? =)

P.S. Aproveito para agradecer a todos os meus parceiros do The Renegades, por serem quem são, por me aceitarem e integrarem no grupo, por estarem comigo nesta aventura. Um novo ano está a chegar. Vamos enfrentá-lo juntos, continuar a postar e a surpreender , sem nunca abandonar a verdade e a objetividade.
Vocês são brilhantes, todos vocês, Hayley, Christian, Ruth e Cassandra! :)  
E um grande obrigada a todos os seguidores que acompanharam estas nossas primeiras semanas de existência, predispondo-se a comentar os nossos textos. Para todos vocês: Façam deste ano, um ano melhor com todas as loucuras possíveis! 

Emma Sommers * Feliz 2012 :)

dezembro 27, 2011

Bye 2011! Almost "Hi" 2012

Como sabem, meus caros amigos, estamos próximos do final do ano. E eu queria aproveitar este post, sem ser demasiado melosa, para agradecer a estes renegados pela sua existência! Eu vou-vos contar uma história...
Existia antes uma pessoa que não tinha uma personalidade bem definida e que já tinha passado por algumas peripécias e encontrou na escrita uma espécie de porto de abrigo onde poderia expressar tudo aquilo que queria nas folhas de cadernos ou meramente soltas. A certa altura, alguém lhe sugeriu a criação de um blogue e essa pessoa achou que seria algo escusado porque ninguém a iria ler e muito menos iria arranjar pessoas que se assemelhassem com ela. Porém, enganou-se redondamente e acabou por encontrar pessoas especiais com os mais diversos talentos, com as mais variadas personalidades mas todas elas boas pessoas que lhe ensinaram cada vez mais coisas e ao fim de algum tempo de partilha de opiniões e de algum conhecimento, formou-se algo a que eu chamo uma "quase amizade". 
Escusado será dizer quem são estas pessoas. 
É verdade e acho que já devem saber que vos adoraria ter na minha turma ou ter-vos como amigos e conhecer-vos pessoalmente! Tenho a certeza que nos iríamos dar imensamente bem até porque todos temos algo em comum: o gosto pela escrita.
Arrisco a dizer que este ano foi dos mais interessantes para mim porque não só encontrei pessoas boas e simpáticas como voltei ao meu velho sonho que durante algum tempo esteve "apagado" e, acreditem, não há nada melhor que seguir aquilo que realmente queremos mesmo que existam obstáculos!
A mensagem que aqui quero deixar é que nunca deixem que vos aprisionem os "sonhos" ou objetivos (como preferirem) e que existirão sempre pessoas que vos irão apoiar mesmo que não estejam presentes fisicamente , tal como aconteceu comigo e com estes renegados absofreakingawesomes! ^^
Bree Emma, Cassandra, Christian e Ruth espero não ter sido demasiado "melosa" mas acho que vocês mereciam esta espécie de homenagem da minha parte!
Um ótimo ano para todos e sejam felizes!
Hayley S. Logan

dezembro 23, 2011

Sê simpático e torna o teu dia mais bonito, seja Natal, seja Páscoa, seja o Dia Mundial da Paz! Apenas, fá-lo

A semana acabou, queridos Renegados. Esta semana teve o tema do Natal, como era de esperar. Não tenho nada contra a dizer a não ser que concordo com tudo o que foi dito pelos meus colegas e amigos, renegados!
Destacaram de maneira nua e crua a verdade por detrás das cores, coros e músicas de Natal! Achei por bem, seguir o tema e por isso, apenas vos contarei a minha experiência sobre esta época em especial.
Quando era pequena, os meus pequenos olhos brilhavam quando a minha mãe entrava com um pinheiro acabado de cortar. O cheiro a fresco ... adorava! Então, era só ir ao sótão 'desenterrar' os sacos cheios de enfeites. Colocávamos cada bola, estrela e pai natal na árvore! Eu e minha irmã do meio! E foi assim, durante anos ... até que nasceu a minha irmã mais nova. A minha mãe começou a fazer um presépio em frente à casa. Era enorme! Ia buscar musgo no meio do mato e nós as peças do presépio. Ovelhas, mulher da lavadeira, pastores, reis magos, Jesus Cristo, vaca, burro, Maria e José e umas casinhas. Fazíamos um pequeno rio! E também havia um cão. Adorávamos fazê-lo e ficava realmente lindo! Continuou a fazer a árvore em casa para que colocássemos os presentes debaixo da mesma e assim foi, durante anos! Era feliz, naquela casa. Infelizmente, mudamos de casa. A adaptação foi difícil. Cada um se refugiou em si e agora, quando se pode, cada um se fecha e já não falamos tanto e quando falamos? É difícil entendermo-nos! O presépio é feito porque a irmã mais nova implora. A árvore já não existe. O meu espirito de Natal desapareceu. E ao ver falsidade, como é que poderei recuperá-lo? Como é que faço isso?! Se calhar, nem se perdeu de todo apenas o expandi para trezentos e seiscentos e cinco dias por ano e ficou menos notório. Caí na realidade e acho que doeu no meu coração de criança. Isto é apenas um desabafo, não estou a fazer-me de coitadinha, não quero comentários a dizer 'Que pena! Vais ver que tudo vai mudar'! Não preciso disso! Preciso que, deixem a vossa experiência na caixa de comentários. Verão que irão sentir-se melhor e o melhor!? Não ficaram tristes com isso! Porque o Natal significa amor, compaixão e partilha. Façam-no durante o ano inteiro. O vosso coração irá sentir-se bem(também a vossa consciência, mas não estamos a falar disso!)! Vejam esta pérola que encontrei no site 'Tá bonito'.



da vossa renegada das Sextas, Cassandra! 
Feliz Natal a todos os Seguidores Renegados!

dezembro 22, 2011

Falsidade

  

Escondida por detrás de máscaras descabidas, ostentando um sorriso presunçoso e orgulhoso enquanto enxerga os demais a desfalecer perante as suas emboscadas traiçoeiras. Ocupa almas desprotegidas em busca de alimento e engana os que dela se aproximam. Foge. Corre. Voraz e sem medos, esconde-se enquanto aguarda a chegada de mais uma presa. Vitoriosa e impune pega nas suas malas e ruma adiante de mãos dadas com o oportunismo devastando os que nela creem.  Facilmente desmascarada por aqueles que com ela convivem, mas não se redimindo muda de poiso e ataca outra mente fraca.  
Pergunto-me, e torno a perguntar o porquê de tanta generosidade, solidariedade e exorbitância na época natalícia. Toda esta máscara que nos esforçamos por carregar durante estes dias, forçando sorrisos calorosos, abraços amigáveis e até olhares acolhedores. Relembramos todo um ano de erros, falhas e despreocupações e redimimos-nos do passado, fazendo juras traiçoeiras sobre o futuro que nunca serão cumpridas. Chegamos mesmo a atingir picos de falsidade tão altos que as injúrias não passam mais de pequenos modos de saudação. 
E depois? Depois regressamos às nossas vidinhas mundanas, desprezando os demais, rejeitando as suplicas dos pobres, passando impenetráveis pelas ruas cruéis da tristeza, levantando os nossos rostos imundos e exibindo sorrisos pouco afetivos. Retornando ao nosso "eu" real e deixando a máscara desfalecer enquanto os nossos olhos irradiam vitória e orgulho. Sensação de missão cumprida, como se um dia compensasse os outros 364.     
Isso irrita-me. Irrita-me todo esse espirito natalício falso, desprovido de verdadeiro sentimento. Para quê esses fingimentos? Para ficar bem na fotografia?   E isso compensa? 
Falsa ilusão. Não compensa. Não faz de nós melhores. Lamento.
Não que eu não goste do Natal, porque gosto. Ao contrário de muita gente que não admira esta época devido a mil e uma coisas, eu gosto. Gosto do espírito, dos enfeites, da noite com a família. Mas consigo entender quem não aprecia nada disto, afinal é só uma altura do ano em que ostentamos as nossas melhores máscaras e saímos para a rua para "ajudar os outros". Quantos de nós o fazem no resto do ano? Quantos de nós sequer se preocupam com os demais nos restantes dias do ano?   A resposta é bastante óbvia, não? 

-Bree Emma Sommers :)

Acerca do Natal...


E antes de mais nada olá! Estive fora uma semana em Londres e foi impossível escrever aqui por duas Quartas-feiras e ontem escapou-se-me, espero que tenham sentido saudades, porque eu senti vossas! Bem voltando ao tema... Eu não gosto do Natal. Não odeio, mas não adoro. Acho simplesmente que as pessoas aproveitam esta altura do ano para serem caridosas com os necessitados, contribuem para as campanhas, ajudam os sem abrigo... mas é tudo uma fachada. E sabem porquê? Porque esta gente é hipócrita ao ponto de ajudarem e dizerem muito bem que são muito amigos que dão a roupa que têm no corpo às frentes das câmaras, mas por trás, dizem que não fazem nada disto durante o resto do ano. Eu própria testemunhei uma destas situações e fiquei super revoltada. Acho que o Natal é uma época triste, em termos de sem abrigos e tudo mais, e para mim não é preciso um motivo para oferecer um presente. Como muitos que dizem que este ano vão cortar às prendas, mas as ruas, lojas, shoppings estão cheios! E onde está a crise no meio disto tudo? E onde está "vou ajudar os pobres?" Eu digo-vos... Só festejo o Natal por causa da minha família, senão nem me dava ao trabalho de festejar. Tirando a minha opinião, só vos tenho a desejar um óptimo Natal e que se divirtam imenso com a vossa família. Um beijinho da vossa Renegada. (Desculpem pelo texto pequenino, mas já devia ter sido postado ontem.)

dezembro 20, 2011

I am on the Highway to Hell

Contrariamente à minha família tão devota e tão fervorosa em termos religiosos, eu sou uma desgraça. Cada vez que eles apontam o dedo a alguém por não frequentar a Igreja ou por não ir a outras cerimónias religiosas, alegando que Deus é tudo, eu penso cá para mim "Arrecada que daqui a algum tempo vão falar de ti.". Sinceramente, eu continuo a ir à Missa mas estou com a cabeça em todos os lugares exceto nas palavras que o Padre está a dizer. Por solidariedade, presto alguns serviços à Igreja local, nomeadamente, catequese e fico perplexa com tamanha barbaridade que ensinam a crianças de sete anos! Eu não sou a cristã convencional, muito pelo contrário, não acredito pura e simplesmente em metade do que é dito e tenho a minha própria  perspetiva da religião. Talvez eu seja cética a tudo isto e a todas as parábolas por descender de famílias evangélicas mas nem aí eu me encaixo. Aliás, eu não me encaixo em nada e não é por isso que me vou andar a martirizar para ser aceite. 
Voltando ao assunto das barbaridades, os pais não ensinam nada aos filhos e o que ensinam é totalmente absurdo! Estávamos a falar do Diabo, figura que eu não sei se acredito porque todos nós somos Diabos, e um miúdo disse-me "O Diabo disse à minha avó para ela se atirar para a frente de um carro". Ora, como se explica a uma criança que os avós estão parcialmente errados? As pessoas julgam que as crianças percebem o seu léxico um tanto arcaico e depois vêm-se confrontadas com cenas destas sem saberem quem espalhou a mensagem, quando foram os netos por não perceberem que é um assunto sério!
Irrita-me o facto de ver avós a dizer aos netos "Tens de ser muito amigo de Jesus!". Não discordo, nem comento sequer, mas e que tal ser amigo daqueles que nos rodeiam? É que há cristãos, ou melhor, pessoas que se dizem cristãs, que vão à missa são capazes de engraxar os sapatinhos ao Padre, rezar, prostrar-se e fazer tudo consoante a "lei" manda mas depois andam sempre metidos em richas com os vizinhos, a maltratar filhos, mulheres, animais... eu questiono-me: Isto é ser cristão? Ainda mais: Quem disse que esta religião era a principal? E se porventura fosse por que razão todos têm de ser cristãos? Eu não compreendo como é que em pleno século XXI, há mentes "ofuscadas" que ainda tentam impingir religiões. Meus amigos, caso não saibam, se quisermos mudar de religião, escusam de tentam vir com evangelização porque dispomos de Internet para pesquisar qual a religião que mais se enquadra em nós! 
Ninguém é obrigado a possuir uma religião... Eu própria não sei se tenho. Eu sempre fui cética e questionei o inquestionável e, segundo o meu avô (homem que se diz cristão, portanto), eu explico tudo aos olhos da ciência e tenho dificuldade em ver aquilo que não é possível ser comprovado. Verdade e não me importo. Se fomos criados com um cérebro que efetua conexões de informações, assimila e apreende, deduzo que seja para usá-lo e qual o mal de o usar também para a religião?
Eu nunca vi a religião como um conjunto patusco de palavras, pelo menos não no seu todo. Acho ridículo sim as versões da religião e o implemento de ideias erradas nos mais novos, isso sim, é uma autêntica barbaridade! Ridículas são ainda as pessoas que se baseiam em algumas parábolas para explicar factos, como "Isto aconteceu porque Deus está zangado" ou "Deus vai-te castigar!". Pára tudo! Vocês que, como eu, foram levados para catequizar, nunca ouviram dizer que Deus é bom e perdoa? Então... onde está a coerência disto tudo? Ah, pois, esqueci-me. Coerência e religião não se enquadram. Eu não ridicularizo a religião em si mas as pessoas que a personalizam e fazem tudo ao contrário. Vão à missa todos os dias ou aos Domingos, comungam, fazem rezas e vão a todos os funerais e... depois são uns filhos da mãe que ninguém os atura fora do supervisionamento do Padre! 
Eu ajo segundo princípios e mesmo não me considerando de todo cristã, acho que sou mais cristã que muitos que andam aí!
Tenho dito. 
Qualquer dia vou ser deserdada... No worries!

P.s Eu não tenho de me justificar acerca do que escrevi mas que fique claro que eu não tenho nada contra qualquer religião, incluindo o cristianismo. Apenas não tenho uma religião em específico como é costume cá em Portugal as pessoas terem. Portanto, antes de julgarem qualquer pessoa pela religião, pensem nos vossos atos e vejam quem é o mais cristão. Desejo a todos um ótimo Natal e um bom 2012!

dezembro 17, 2011

E se pudéssemos domar o indomável?


Peço desculpa pelo meu atraso mas ontem foi me impossível vir aqui. Na quinta à noite, numa mas minhas muitas insónias estava a ver uma série na Rtp2 e quando acabou começou a dar um documentário sobre Gatos e não me refiro só a gatos de estimação. O documentário baseou-se em como somos tão insatisfeitos com o que a natureza nos dá que tentamos a todo o custo adaptá-lo ao nosso estilo de vida. Vou começar por contar que nesse documentário, mostraram uma imensa variedade de gatos, com pêlo comprido, curto, pata curta, longa e até mesmo sem pêlo. O Homem, há muito tempo, apenas descobriu o gato como caçador de roedores e uma companhia enquanto que usavam o cão como animal para as suas tarefas diárias como caçador. Além disto, mostraram um, vejam só, circo de gatos! Então, o gato que é tão famoso pela sua individualidade e independência, estava a fazer truques para um audiência mas com a diferença de que se não quisessem fazer o show a dona não os obrigava. Ou seja, eles até gostavam de praticar aqueles truques e em troca receberem a recompensa certa em vez de, como o cão, ser uma coisa qualquer. De facto, não deixam de ser donos do seu nariz. Antes de avançar e mostrar as mudanças genéticas que o Humano fez em seus animais de estimação, vou contar a história de uma pantera. Compraram-na quando pequena muito fofinha e querida mas quando começou a roer sofás, tapetes, destruir basicamente a casa ... a dona fechou-a num armário!! Que raio de pessoa faz isto? Agora está num abrigo para animais selvagens mas viveu muito tempo num armário o que é realmente extraordinário como conseguiu sobreviver. Também me lembro da história de um leão que também comprado em pequeno, mas quando se tornou incomodativo foi colocado na cave. As pessoas tentam domar o que é indomável! O típico animal de estimação não lhes chega, têm que ser excêntricos e com isso, esses animais selvagens nunca mais voltam à natureza!
Como sabem, as pessoas vão de férias e então alguns abandonam os animais como o gato. Então mostraram nos uma casa de luxo, mesmo de luxo para gatos mas isso era mesmo o melhor! Recebiam carinho!! O pior que vi ali foi o facto de cortarem o pêlo a um gato porque a dona não aguenta o pêlo dele! Fizeram um corte à leão. Apenas deixaram uma juba e um pouco de pêlo na ponta do rabo. Se não aguenta o pêlo do gato? Para quê ter gatos?!
Há pessoas que mandam cortar as unhas, mas totalmente, aos gatos!!! E numa tentativa de evitar isso, criaram umas unhas que protegem as unhas afiadas e também os sofás dos donos! Se não conseguem lidar com as unhas do gato, para quê tê-lo? Se vão fazê-lo sofrer ao cortarem-lhe as unhas! Faz parte do que é ser um gato. As pessoas em vez de acomodarem-se aos animais obrigam os animais acomodarem-se a eles e isso por vezes, verifica-se catastrófico! Eu tenho dois gatos em casa! Para evitar que estes destruam os sofás de couro simplesmente aplicámos umas capas e desde que começamos a repreendê-los e a facultar-lhes umas travessas de cortiça para afiarem as unhas que nunca mais tocaram nos sofás! É, realmente chato, o pêlo do gato, enche a nossa roupa e sofás, tudo onde se deite, deixa pêlos. Apenas, temos que ter cuidados redobrados, onde deixamos a roupa , por exemplo mas não é por estas razões que vou pedir para lhe cortarem o pêlo. Ficam lindos assim! E eu gosto deles como eles são e não como eu gostaria que fossem, estaria apenas a ceder a caprichos egocêntricos e complemente sem sentido algum!
No fim do documentário, apresentaram uma Senhora que fazia cruzamento de espécies e com isso, obteve gatos sem pêlo, gatos com pata curta e gatos com um síndrome em que têm a cara achatada e as orelhas pequeníssimas e fazem me lembrar um desenho animado. Lembro-me de a entrevistadora ter perguntado: "Não acha que esta a armar-se em Deus?" e ao que esta respondeu 'Se achasse que estava a fazer algo de errado não o faria! Os gatos são saudáveis e felizes. Apenas, como por exemplo de um gato de pata curta que em vez de saltar mais alto que o outro com patas longas, salta menos mas não deixa de saltar! E pode-se dizer que há gatos para todos' e acabou assim o documentário. E eu não sei se consigo concordar com isto. E vós, regulares leitores do The Renegades que tendes a dizer sobre isto? Concordam?
da renegada das sextas, Cassandra

dezembro 15, 2011

Ódio.

   
   Era uma vez um rapaz que vagueava pelos campos infindáveis do desespero, colhendo todos sorrisos e sonhos que apanha à sua mercê no seu caminho decrépito. Destruía tudo por onde passava deixando um rasto de lágrimas e tristeza. Orgulhoso, seguia o seu caminho em busca de mais vitimas solitárias. Em busca de sangue fresco de um qualquer desgraçado que lhe abrisse as portas da sua alma, deixando-o alimentar-se dos seus desejos e realizando os seus pensamentos negativos. Saía porta fora descarregando a sua felicidade retrocida nos egos fracos dos seus semelhantes, criando um percurso de dor e devassidão. Continuava caminho com o seu rosto contorcido de uma alegria bizarra que só ele gostava de se exibir. O trilho escarlate  que os seus passos marcavam era arrepiante para quem o enxergava de fora, observando as suas atitudes vorazes enquanto este saciava a sua sede desilusão.  Refugiava-se na montanha esperando a vinda de algum insulto grosseiro do qual se pudesse apoderar. Aguardava as suas presas como um lobo à espera da sua presa.  Devastava multidões com um simples olhar tingido de sangue. Provocava a dor e o panico e permanecia no topo a observar os estragos por si criados, vitorioso. Quase nunca se esforçava por arranjar que fazer, havia sempre algum ser ingenuo que se entregava nas suas mãos suplicando uma redenção amaldiçoada que este gozava como um doce é apreciado por uma criança. O soco que lançava com o olhar temivel à melodia dos prantos de suas vitimas.  Erguia-se no pedestal erguendo os braços e gritando vitória enquanto a indiferença lhe marcava os olhos e a raiva lhe escorria pela boca em tom escarlate. 
   Apresento-vos o Ódio, Rei dos Fracassados e Génio dos Compulsivos.


Bree Emma Sommers   *-* 

dezembro 13, 2011

In Time

Hoje vi este filme numa aula e achei bastante interessante porque levanta bastantes questões. Como hoje estou preguiçosa e não me apetece propriamente fazer a análise geral do filme, deixo aqui uma sinopse que encontrei:
Num futuro, não muito distante, as pessoas param de envelhecer aos 25 anos, e têm de trabalhar para comprar mais tempo de vida. Quando um jovem se vê com mais tempo do que aquele que poderia imaginar, tem que se colocar em fuga para escapar daqueles que lhe querem roubar o seu tempo.
De facto, para eles "tempo é dinheiro", havendo assim a zona rica e a zona pobre onde os pobres, se querem viver para além dos seus 25 anos têm de trabalhar quase como escravos para obterem mais umas horas, enquanto os mais ricos levam a sua vida sossegadamente, contrastando com os outros que nem sequer dormir podem em exagero nem caminhar mais devagar, uma vez que não podem perder tempo.
Este filme pode parecer bastante futurista, embora eu o veja com uma perspetiva mais realista, atual mas metafórica. 
Quantas vezes sobrepomos o nosso tempo aos outros? Quantas vezes não desperdiçamos os minutos da nossa vida nem para dizer uma palavra de afeto a alguém que precisa? Quantas vezes passamos ao lado de alguém que precisa de ajuda e alegamos não ter tempo? Quantas e quantas vezes culpamos o tempo de não dar tréguas?
É tudo uma questão de vontade e não de tempo. Se tivermos realmente vontade de fazer algo, o tempo não irá ser um incómodo, até porque o tempo que nós dispo-mos não nos diz quando vamos morrer (embora, por vezes, fosse bastante útil)! Não nos diz que temos de andar mais depressa para fazer determinadas coisas embora muitas vezes precisemos de o fazer. Não estou a dizer que o tempo não tem qualquer importância porque é de extrema importância mas temos de deixar de pensar no tempo como se determinasse as nossas vidas, o seu rumo. Nós dispomos do tempo para geri-lo, mas este gerir é de uma forma equilibrada e se não é, deveria sê-lo. 
Acho que com este filme, embora não me comprometa a pensar desta forma para sempre até porque não se adapta a todos os estilos de vida, aprendi que apenas um dia serve para muita coisa desde que queiramos. E se nós realmente quisermos e tivermos tempo... ele não nos atraiçoará. 
Hayley S. Logan

dezembro 09, 2011

Sabe a diferença entre bater numa Mulher e bater numa Bateria?

 
Este vídeo vai bater ao texto elaborado por Christian V.Louis. E porquê? Simples. É só propagandas no facebook ... Campanhas para isto e para aquilo. E simplesmente partilha-se no intuito de dar uma boa imagem, de passar uma imagem daquilo que não somos e questiono-me de quantas pessoas que o partilharam, chegaram de facto a ver o video!! Eu vi. E quase que chorei. É triste. O vídeo fala por si só e não vou estar aqui a repetir-me. Os anúncios que apelam à não violência doméstica que passam ininterruptos na televisão, as histórias contadas repetidamente de mulheres que sobreviveram às garras do homem que amavam. Isso para mim é o pior. Ser vitima de quem mais confiamos e amamos até apareceremos com um olho negro e excesso de base. Se na vida real o bullying, a violência doméstica, o abandono de animais não é reduzido ... quero dizer, há anos que há cartazes, anúncios básicos sobre isto, folhetos e mesmo assim há mulheres e crianças a sofrer em silêncio e animais a serem abandonados. O erro está na definição que o Homem tem destes conceitos. O Homem acha que a mulher é feita para estar em casa, para servi-lo. As crianças que devem ser privadas da sua inocência e convivência com a natureza. Os animais? Apenas para servi-los em tarefas em que seja necessário plantar, tratar de terra. E as condições em que estes vivem? Péssimas! As costelas dos animais são delineadas pela pele. É realmente triste. O mundo está cheio de injustiças mas uma coisa que aprendi recentemente é que mudamos o mundo ao tomarmos uma atitude perante uma situação que esteja ao nosso alcance. Pode ser apenas um pequeno gesto mas decerto que irá mudar o curso da nossa vida, a nossa maneira de pensar e ver as coisas. Estaremos a ser boas pessoas e saber que fizemos os nosso melhor quando estava ao nosso alcance é bem melhor do que lamentarmos por situações que nem perto de nós estão ... tipo do outro lado do continente. Há mais pessoas aí. Mas ninguém se importa ,é o que parece. Vejo pessoas a importarem-se porque bem, dá boa imagem mas mexer um dedinho, sair do seu conforto e boa vida ... é do tipo, 'Eu? Nem pensar!'.
Acho que já dei a entender o meu ponto de vista em relação a este ponto e espero que quem leia este texto as perceba e talvez eu tenha mudado um pouco o mundo porque bem, está ao meu alcance!
ps: Peço desculpa pelo atrasado do meu post.

a renegada das sextas, Cassandra

dezembro 08, 2011

Plágio.

 


   Qual é a vantagem de copiar algo e intitular como nosso?  Trar-nos-á isso mais fama ou prestigio? Mais capacidades ou qualidades?   Talvez até nos possa levar ao estrelato, através de inúmeros elogios patéticos, mas trar-nos-á mais felicidade, apoderar-mo-nos do que não foi fruto da nossa pessoa?   Comportar-mo-nos como sanguessugas reles e sedentas de sangue alheio. Aonde nos conduz tal ato descabido?  
   Plágio é crime, e um crime repetido vezes e vezes sem conta por seres inúteis em busca de redenção para as suas vidas sem interesse ou talento. Seres que rastejam na sombra dos vitoriosos e se abastecem dos restos deixados para trás por aqueles que assumem o controlo de suas capacidades.
   Quando a ânsia de afirmação atinge o seu auge, forçando-nos a resistir à sua persistente tentação, quantos de nós não falham na demanda do caminho certo? Quantos de nós não se tentam nas sombras em busca de algo em que agarrar, em algo a que retirar os títulos e levá-los ao estrelato?
   Quando alguém escreve algo, quando alguém faz as suas mãos deslizarem a tinta numa página semi rasgada ou embaterem nas teclas desgastadas do seu computador; quando alguém faz das suas ações as melhores e nos brinda com o que deve ser feito; quando alguém torna a sua vida num gesto grandioso e nos ofusca pelos seus talentos inúmeros, de que nos serve surripiar os seus atos e tomá-los como nossos?
   Diariamente, em todo o mundo, - quer na rua, na "vida real" , quer no ciberespaço - milhares de pessoas são confrontadas com a dura realidade que são as imitações fraudulentas exercidas pelos seus semelhantes de forma desleal.  
   Quando o nosso mérito é nos retirado, atribuído a pessoas alheias enquanto salvas de palmas os congratulam pelo nosso trabalho, quando vemos as louvações serem direcionadas a desconhecidos que passamos a odiar de imediato. O nó no estomago que nos consome enquanto a vontade de gritar nos sufoca. Como se não fossemos bons o bastante e as nossas ações só se tornassem respeitosas assinadas por outros.
   Não, eu  nunca fui vitima de tal, não no ciberespaço. Não, eu nunca soube o que era ser vitima de plágio à descarada em relação ao que escrevo. Não, não sei qual é a sensação. (E talvez seja esse o prémio da anonimidade).  Mas consigo imaginar a agonia que se forma ao ver os nossos feitos com o nome de outros.
   Já na vida real, no mundo exterior, essa agonia é minha bem conhecida e sei o quando custa. Sei o que é as lágrimas a picarem nos os olhos, gritando por liberdade quando enxergamos outro ser a erguer orgulhosamente e descabidamente os nossos atos.
   E que mérito próprio isso lhes trás? Absolutamente nenhum, porque não passam de pobres de espirito sem ideia nenhuma do que é ter mérito próprio. 


Bree Emma Sommers :)

dezembro 06, 2011

If it makes you happy

Não sei porquê mas irrita-me, de certa forma, chegar a qualquer blog com posts lindos, cheios de sabedoria e ver comentários do género: "Obrigada pelo teu comentário! Beijo!", "Sigo! Segues-me de volta?". Eu não tenho nada que criticar porque compreendo que muitos não queiram perder os seguidores e outros têm um padrão de educação diferente do meu, o que me deixa um pouco melindrada. Pessoalmente, quando recebo comentários a respeito de um comentário que fiz no blog de uma pessoa sem que se refiram ao meu, fico danada! Mas é que fico mesmo porque imagino logo um hipotético pensamento: "Deixa-me despachar esta...". Parece que estão a sobrevalorizar o seu blog em detrimento daquele que comentaram! Para mim um comentário não é uma conversa que temos com alguém: é uma opinião. Não digo que não se venham a desenvolver conversas porque é inevitável, mas há que ter a noção que, da mesma forma que vocês perderam tempo a escrever, outros também perderam e não me venham com aquela triste conversa do "eu não escrevo para que me leiam!". Não? Então, por que escolheram o blogger para se expor? Se não querem ser lidos, escrevam num diário ou mantenham os ficheiros em word! 
Nos meus blogues eu não aceito mais comentários que não se refiram ao post porque é extremamente frustrante ver não sei quantos comentários e todos eles, ou na sua maioria, agradecimentos! Eu sei que muita gente adopta a política do "Eu não leio, mas leiam-me!". De facto, é capaz de ser uma boa aposta para quem aspira ter vários seguidores e vários comentários nos posts até porque aí forma-se uma conversa mas para mim isso não dá... Primeiro porque eu não sigo blogs à toa. Não importa que sejam de moda, de histórias ou até uma espécie de diário, para mim todos têm valor e não me importa o estilo desde que simpatize com o blog, o conteúdo e, sobretudo, a pessoa. No entanto, também não gosto que me sigam por seguir! Ou então que me sigam só para me aumentar o número de seguidores porque, sinceramente, não me aquece nem me arrefece ou, no pior dos casos, que me sigam só para se aproveitarem de mim por alguma razão, coisa que não é inédita e sei muito bem do que falo, visto que cheguei cá há um ano mas já passei por outras plataformas. 
Segundo, não gosto que me peçam para seguir, uma vez que é meio caminho andado para não seguir, a menos que seja algum que eu goste mesmo mas se não simpatizar com a pessoa... esqueçam. Nada feito. E, finalmente, não gosto de comentários descontextualizados... Eu quando vou por algum motivo a um blog, digno-me a ler o que a pessoa escreveu e comento mesmo que o real objetivo seja fazer um aviso ou algo do género. Se me faltam as palavras perante alguns posts? Imensas vezes mas isso não me impossibilita de todo escrever sobre o assunto e eu não tenho nenhum poder para o fazer... aparentemente sou normal... 
Eu não escrevi este post por escrever, como devem imaginar. Não gosto minimamente que depois de eu fazer um comentário venham ao meu agradecer, apenas. Até podem ter lido mas não gosto que não comentem... e acho que não sou a única. Não digo para "combatermos" esta raça porque é uma questão de bom senso, digo eu, mas ter consciência que há coisas que podem ser mudadas e uma simples palavra pode fazer alguém feliz. Há pessoas que realmente merecem bons comentários e não os têm... Acho que ultimamente as palavras têm andado muito subvalorizadas, bem como os blogues... Mas esta é só a minha opinião. No entanto, creio não ser a única a fazer esta constatação.
Um resto de bom dia! :D

dezembro 02, 2011

Let's talk about human stupidity

Be proud of what you eat

Be proud of your body

Nem sei por onde começar. Se pela falta de carácter das pessoas (SIM PESSOAS! Não é o raio de um Clube que te intitula de incendiário!) se pelo d'facto de se preocuparem mais com o futebol do que com o estado do país, de crianças a morrer à fome e etc. Preocupam-se sim com os jogadores que estão ali a ganhar o pão de cada dia! Deixem lá os rapazes em paz. Deixam lá o arbitro. Estão a ganhar o deles, pa! Preocupem-se em ganhar o vosso e desfrutar do verdadeiro espírito que define o futebol.
Posso também intitular de Human Estupidity as pessoas que não vêem além da aparência. Além do nariz bicudo ou até mesmo bonito, além da tua altura, além dos teus olhos ... sejam azuis, verdes, castanhos! Conseguir ver além do que nos é posto à frente é um desafio enorme. Ver além do emprego que possuímos, ver além do carro em que viajamos, ver além da gordura extra da barriga ou de todas as partes do corpo. Confesso que eu mesmo tenho dificuldade em ver além do que me aparece à frente. Ver com o olhos de ver, como minha mãe diz. E penso, por que raio somos assim? Simples. Porque de facto, há pessoas que mesmo dada a segunda oportunidade de olhar como deve ser, revelam-se vazias e para tirar o sentimento de perda de tempo acabamos por tratar todos de maneira igual. Se não te vêem além da roupa, além dos sapatos, da maneira como usas o cabelo, do teu corpo ... como é que as pessoas podem ver o teu talento? O teu proposito de estar vivo. Se todos nós usamos talas como os burros, nunca veremos de outros ângulos. A sociedade irá sempre olhar de lado para pessoas com tatuagens, piercings, com diferentes culturas. A religião então, é a tala maior dos burros. No fundo, somos apenas humanos à procura de algo para acreditar. Não interessa se é Alá, se é Deus ou se é em nós mesmos! Há quem mate em nome da religião mas aí, tal como já referi sobre o futebol, é só uma desculpa para de facto serem quem eles são. Vândalos, assassinos! E, vão contra os seus princípios. Matar o semelhante! Para mim, esse é o pior. Dizem-se seguidores de um deus, seja ele qual for e são capazes de matar em nome deste como se isso fosse resolver todos os males do mundo. Apenas, se revelou o carácter de quem usa desculpas como a religião, clubes de futebol e por aí ... Apenas, precisavam de ter a desculpa certa para se revelarem animais raivosos e primitivos. É nisto que se baseia as doenças a nível psicológico. Alguém fraco de espirito, sem confiança nele mesmo, ao ser vitima de comentários sobre a sua aparência ... começa a questionar-se. Se for uma rapariga, acaba a entrar em dietas loucas ... se já for magra e apenas ser alvo pelo facto de usar óculos, pelo facto de ter roupa fora de moda ... ela, irá culpar os pais pelo seu berço infortunado em vez de agradecer aos pais pelo seu trabalho árduo para que ela esteja na escola. Nisto, ela pode tomar o caminho errado! Se for um rapaz, a ser criticado por não conseguir falar com raparigas, por ser estranho e ser comedido para si mesmo, pode acabar por entrar em profunda depressão ou acabar violento. Virar-se contra aqueles que o criticam e até, chegar ao ponto de os calar para sempre. Sendo esse o caminho que deve permanecer fechado, não apoio quem o faça mas entendo as suas razões, as suas frustrações. Não sei se já reparam mas aqueles que fazem comentários desnecessários acerca de maneira de vestir, do peso, dificuldades a nível monetário e entre outros, só o fazem para simplesmente se elevarem em relação aos outros. Se sentirem superiores perante o outro!! Na verdade, são esses os fracos de espirito!! Se fossem esses os gozados, cairiam no chão! Estas atitudes apenas mostram o vazio de quem as pratica e acham que a única maneiro de os olharmos além da sua aparência é rebaixarem os outros! Nunca, mas nunca deixem alguém rebaixarem-vos sem a vossa permissão! Acredito que por vezes, ignorar poupa-nos dores de cabeça e os ignorados irão ter aquela falsa esperança! Ao menos, aumentamos-lhe a auto-estima mas nunca podemos deixar que nos baixem a nossa. Nunca! Somos quem somos e não quem a Sociedade quer que sejamos. Se não quero ser a Tiazinha endividada com um armário de sapatos, não sou e ponto final! Se me sinto bem com o meu corpo não é porque tu não gostas que vou deixar de comer! Se não gostas das roupas pretas, do alargador, das tatuagens e dos piercings, guess what? Não vou tirá-los ou deixar de usar. O que está no teu corpo é aquilo que és. Aquilo em que acreditas, revela-se no que és e aparentas mas acredito que nunca podemos deixar-nos enganar pela aparência ... pode haver um génio, um artista, um actor, um(a) modelo, um cientista por trás do teu corpo. 
Uma mensagem a quem aspira ser modelo: Nunca deixem ditar-vos o peso que devem ter!! Podem perder. Ninguém vos julga por isso mas façam-no com cabeça, tronco e membros! Um nutricionista indicará o vosso peso ideal e se todas as agências em que puseres os pés, mesmo assim te rejeitarem ... lança-te a solo! Agarra numa máquina. Paga a um fotografo. Grava o teu trabalho em formato video e divulga! Quando virem o teu sucesso, só lhes resta contratarem-te! E aí, revolucionarás o mundo da moda. A moda não é sinônimo de magreza! Nunca foi e nunca será por mais que tentem tapar-nos o sol com a peneira!

dezembro 01, 2011

Obesidade.



   

Obesidade.  É um tema tão abordado hoje em dia, e cada vez mais é um problema frequente na comunidade juvenil. A disposição de quantidades exuberantes de açúcar em todo o tipo de alimentos existentes à venda, aumenta a olhos vistos, enquanto as crianças sedentas de guloseimas se desdobram em prantos exasperados para conseguir que os seus pais saquem das carteiras e os permeiem com mais uma dose de altas calorias. É a sociedade que temos, é a sociedade que criamos, uma sociedade em que a anorexia e as modelos parvamente magras, esqueléticas, contrastam com os "pesos pesados" que se refugiam em montes de comida. 
   Todos nós contribuímos para este número crescente de jovens obesos, nem que seja por uma simples diferença, todos nós apontamos o dedo e discriminamos os nossos pares, que correm para os cantos mais escondidos e se mergulham em montes de doces que se amontoam no sangue que lhes corre nas veias. Isto leva à morte e enquanto nós os gozamos pelo número que vestem as suas faces inundam-se de lágrimas arrepiantes que eles engolem misturadas com todo o tipo de comida. É uma sociedade de consumo, esta em que vivemos no presente, uma sociedade demasiado ligada à aparência e que exclui os que não seguem os padrões. 
   Anorexia, bulimia, obesidade, excessos, é tudo resultante dos dedos que erguemos para aqueles que fogem da norma estupida e arrogante que todos criamos.  E entretanto, todas estas pessoas continuam a lutar pela vida, tentando não ligar às criticas de que são alvo. 

A vida é um bem! É algo que merece ser preservado, e não é a criticar os outros que nos tornamos mais belos.
Até porque, criticar alguém não define o caráter dessa pessoa, mas sim o teu próprio caráter! 


Bree Emma Sommers, 
Renegada a apelar ao bom senso!