Like The Renegades!

dezembro 13, 2011

In Time

Hoje vi este filme numa aula e achei bastante interessante porque levanta bastantes questões. Como hoje estou preguiçosa e não me apetece propriamente fazer a análise geral do filme, deixo aqui uma sinopse que encontrei:
Num futuro, não muito distante, as pessoas param de envelhecer aos 25 anos, e têm de trabalhar para comprar mais tempo de vida. Quando um jovem se vê com mais tempo do que aquele que poderia imaginar, tem que se colocar em fuga para escapar daqueles que lhe querem roubar o seu tempo.
De facto, para eles "tempo é dinheiro", havendo assim a zona rica e a zona pobre onde os pobres, se querem viver para além dos seus 25 anos têm de trabalhar quase como escravos para obterem mais umas horas, enquanto os mais ricos levam a sua vida sossegadamente, contrastando com os outros que nem sequer dormir podem em exagero nem caminhar mais devagar, uma vez que não podem perder tempo.
Este filme pode parecer bastante futurista, embora eu o veja com uma perspetiva mais realista, atual mas metafórica. 
Quantas vezes sobrepomos o nosso tempo aos outros? Quantas vezes não desperdiçamos os minutos da nossa vida nem para dizer uma palavra de afeto a alguém que precisa? Quantas vezes passamos ao lado de alguém que precisa de ajuda e alegamos não ter tempo? Quantas e quantas vezes culpamos o tempo de não dar tréguas?
É tudo uma questão de vontade e não de tempo. Se tivermos realmente vontade de fazer algo, o tempo não irá ser um incómodo, até porque o tempo que nós dispo-mos não nos diz quando vamos morrer (embora, por vezes, fosse bastante útil)! Não nos diz que temos de andar mais depressa para fazer determinadas coisas embora muitas vezes precisemos de o fazer. Não estou a dizer que o tempo não tem qualquer importância porque é de extrema importância mas temos de deixar de pensar no tempo como se determinasse as nossas vidas, o seu rumo. Nós dispomos do tempo para geri-lo, mas este gerir é de uma forma equilibrada e se não é, deveria sê-lo. 
Acho que com este filme, embora não me comprometa a pensar desta forma para sempre até porque não se adapta a todos os estilos de vida, aprendi que apenas um dia serve para muita coisa desde que queiramos. E se nós realmente quisermos e tivermos tempo... ele não nos atraiçoará. 
Hayley S. Logan

4 comentários:

  1. Olá Hayley! :D
    Uhm, esse filme parece interessante, como uma metáfora bem delineada e pensada ao pormenor para dar a entender o que poucos são capazes de enxergar. Quantas vezes nós gastamos o nosso tempo com egocentrismos e a olhar para o nosso próprio umbigo, enquanto há quem precisasse apenas de uma palavra de afeto nossa? É a realidade em que vivemos, infelizmente.
    Gostei e vou tentar arranjar esse filme. Parece ser interessante! :) jinho :*

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  2. Hi Haylay...
    Sinceramente eu já estava com vontade de ver esse filme, mas agora fiquei mais curiosa ainda.
    Acredito que a "moral da história" deve estar mesmo na perspectiva atual, de o que fazemos com o nosso tempo, além é claro do egoísmo e do capitalismo doentil. Ainda bem que tempo não é dinheiro - a não ser que se queira!

    abraços

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  3. Pareceu me bastante interessante e realmente passa uma mensagem bastante forte sobre o tempo. Ele é essencialmente nosso, apenas temos que o saber aproveitar e gerir! E com o tempo bem gerido, há tempo para egoísmo, afecto aos outros, estudar, fazer nossos deveres como filhas. Se bem que por vezes, é mais fácil deixar as tarefas mais complexas mas no entanto as que nos fazem mais felizes para segundo plano, como tempo em familia. O que tem faltado por estes lados!
    Parabéns Nya*

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  4. Essa questão do tempo é geralmente uma desculpa que todos usamos para escapar-mos de nossas responsabilidades ou simplesmente gastá-lo inutilmente. Eu sei bem como é isso e preciso ver este filme. ahah.
    Obrigado pela sugestão Hayley. :D

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