Like The Renegades!

fevereiro 28, 2012

Love... or not.

Talvez eu tenha um certo ceticismo quanto a uma relação pela Internet como muita gente diz ter. Questiono-me se serei retrógrada mas acho que eu estou certa. Compreendo as amizades virtuais e acredito que se encontre melhores pessoas que na vida real mas disso passar para um namoro vai um salto exponencial.
Juro que não consigo compreender. Como se pode amar uma pessoa se não a conhecemos verdadeiramente? Como podemos nutrir de sentimentos por alguém se nunca  avimos sorrir, chorar ou o que quer que seja? Como é que é possível amar tendo em vista uma fotografia? Não, não é possível. Não passa de uma atração. Nada mais. Desculpem a minha frieza mas é assim mesmo. Isso não é amar. É ser ingénuo(a)! 
Eu nunca amei e não posso me orgulhar de tal porque dizem que a sensação é interessante e segundo artigos que leio sobre o assunto, quando nos apaixonámos há o típico nervoso miudinho caracterizado pelas "borboletas no estômago" e certas reações químicas complexas nos fazem apaixonar por alguém, como por exemplo, o odor dessa pessoa que nos traz uma boa memória, a pele que nos faz lembrar não sei quem e muitas outras coisas que nós não temos sequer consciência porque, tal como sabem, o amor não se explica. Agora, tentem explicar-me como se podem verificar estes processos pela Internet! 
Acreditem, não é rudeza minha. Apenas não compreendo certas coisas e esta é uma delas. Eu, pelo menos, tenho de conhecer bem a pessoa em questão, falar com ela regularmente para até me conseguir interessar. Não são meia dúzia de conversas pelo Facebook ou whatever que vão fazer alguém se apaixonar por outra! Pelo menos para mim isso não é válido. 

fevereiro 27, 2012

Após a chuva.



-        Não... Não te afastes de mim, não vás!

Mais uma vez acordei suada e com as lágrimas a escorrerem-me pela cara abaixo. Andava cansada. Fora de mim. Desde que Jared me havia deixado, passei pelos piores dias da minha vida. Tudo era cinzento. O meu mundo era cinzento. Escuro. Optei não sair de casa mais vezes, desde o sucedido. Na escola falava com pouca gente. Toda a gente sabia do sucedido. As minhas tardes eram passadas no cemitério, na sua campa. Todas as semanas, levava um rosa branca comigo. Algo que me fizesse garantir a sua paz. Algo que eu não sentia desde a minha perda. Sentei-me ao lado da campa, acariciei a fotografia do jazigo.

-        Foi tudo tão depressa. Porquê tu e não eu? É complicado viver assim. Eu não tenho forças para continuar sem ti. Porque não fui contigo, naquela maldita noite? Porque, algo me disse que não deveria ir. Mas eu deveria ter ido. Em vez de isso, tu estás aí e eu aqui, como vês, a falar com um jazigo... Sempre fui considerada... algo diferente. O que diriam as pessoas? - Aguardei um pouco, como se esperasse obter uma resposta. - Maluca, eu sei... Os meus dias têm sido... horríveis. É tudo tão frio e horrível sem ti. Eu não quero chorar, mas é o que acabo sempre por fazer. Com quem vou eu fazer as viagens? A quem é que eu vou contar todos os meus segredos mais íntimos? A quem, se não a ti? Eu sei que... eu devia seguir com a minha vida. Mas eu não consigo.

Lágrimas escorreram-me de novo pela cara abaixo. Molhei as calças com as gotas salgadas que caíam, lentamente, uma por uma.

-        E já estou a chorar de novo. Só consigo pensar em ti. Apenas tu existias... Agora nem isso. Odeio-me, por não ter ido contigo. Maldito comboio. Maldita hora em que ficaram presos na linha. O destino tem destas partidas, não é? Ainda segurei as tuas mãos. Lembro-me como se fosse ontem. Infelizmente, essa memória não partirá da minha mente, apenas tento afogá-la com memórias boas, que levam a ti e que me trazem aqui. O que levam ao choro de novo. Acho que é a minha rotina... Vou manter o meu luto por ti. Eu... espero que tu estejas em paz. Talvez nos encontremos de novo um dia. Eu sei que sim... Sei que vais esperar por mim. Mas até quando? Será que vais ter paciência como tinhas para mim? Ainda te lembras? Quando costumávamos discutir mas ao fim acabávamos sempre por concordar. Quando subíamos à casa da árvore e comíamos bolinhos. Quando me contavas todos os teus segredos e eu os meus. Quando viajávamos juntos. Quando trocamos o nosso primeiro beijo... Quando disseste que não sabias beijar e eu ri-me, contudo também não sabia. De tudo o que passamos juntos... Até os momentos maus, que acabaram por se tornar bons. E tu que me fazes? Partes assim, deixando-me sozinha. A que é que eu me vou agarrar agora Jared? Não tenho para onde ir sem ti. Tu eras um por todos.

Começou a chover. A chuva batia com força na minha cara. Beijei os dedos e de seguida encostei-os á fotografia que se encontrava no jazigo. Caminhei para fora do cemitério, com o capuz preto colocado. Já não havia risos, nem sorrisos, muito menos gargalhadas. O mundo estava de luto para comigo. Tudo o que era, tudo o que costumava sentir, desvaneceu-se. Mesmo após a chuva, poderia ver o paraíso a chorar. Não iria encontrar alívio. Nada a que me pudesse apoiar. Os arco-íris tornaram-se cinzentos, assim como os meus dias. Que aconteceu aos nossos sonhos? Foi tudo levado, apenas em questão de minutos. Senti a fraqueza tomar as minhas pernas. Continuei até casa. Não me apetecia estar lá. Era tudo o que eu menos queria. Contudo, não tinha para onde ir. Subi as escadas lentamente e deitei-me na cama. Estava tão escuro como lá fora. A chuva bateu com força na janela. Levantei-me e olhei em volta. Não havia ninguém. As crianças que costumavam brincar, estavam recolhidas dentro de casa, com os seus animais, felizes com as suas famílias. De vez em quando, via-se as folhas das árvores quase serem levadas com a força do vento. Pessoas a combater a chuva e a andar rapidamente para casa. Virei-me de novo. Não iria estar ali. Voltei a sair de casa, com os olhos postos em mim. Caminhei até à casa de Jared. Estava agora para venda. O cartaz estava caído no chão, por causa da força com que o vento soprava. A porta estava aberta. Estava frio lá dentro, a chuva escorria pelas paredes. A casa havia sido deixada assim, há dois meses. Ninguém a queria comprar. Diziam que o espírito dele ainda lá residia. Segui até seu quarto. Ainda havia fotografias dele. Havia duas velas ao lado de uma fotografia nossa. Tinha o seu braço por baixo do meu pescoço e sorria docemente, enquanto eu olhava para cima e sorria também. Senti mais uma vez um nó na garganta. Uma lágrima escapou-se e limpei-a com as costas da mão. Sabia que nada o traria de volta, mas nada me impedia de continuar a viver com a sua presença perto de mim. E sabia que só conseguia senti-lo naquela casa, no seu quarto, com as coisas que restaram dele. Sabia acima de tudo que devia deixar ir, mas custava tanto, quando era tudo tão recente. Então, virei-me uma última vez para me despedir daquela casa de vez, quando vi o embaciado no espelho e nele escrito: Nunca me esqueças.
A chuva cessou e assim, percebi que teria sempre uma parte de si, no meu coração. E isso, ninguém me poderia tirar.



P.S: Todas as Segundas iremos escrever uma espécie de história para que possam ler. Hoje calhou a mim mas para a semana há mais! Se gostam da ideia, toca a comentar e a opinar! Aproveito também para dizer que responderei a comentários na mesma caixa dos meus posts. Beijinhos e espero que gostem!

fevereiro 24, 2012

Excessivamente confiante

Mais uma vez, a passar experiências de vida. Posso ter pouca experiência mas há situações pela qual já passei que me fizeram crescer mentalmente e fizeram toda a diferença na pessoa que sou hoje. Consigo pensar por mim mesma e ver o que está de mal no mundo, no meu dia-a-dia e até mesmo nas minhas atitudes! Já sou capaz de dizer 'Eu errei', sou capaz de ouvir e depois concluir se estou errada ou até mesmo juntar pontos de vista diferentes. É tudo uma questão de bom senso! A questão está em que, por vezes a pouca ou até mesmo a mínima confiança que possuímos pode de um momento para o outro ficar em excesso! E ironicamente, isso acontece-me quando estou sobre pressão, fico tão confiante que acabo por meter os pés pelas mãos! Por causa dessa brincadeira, já falhei em momentos importantes da minha vida, seja na aquisição da carta como na minha relação com a família! Ainda bem que há metades porque por inteiro por vezes, ficamos a perder!

Cassandra, a das sextas ;)

fevereiro 23, 2012

Lie.


Vivemos rodeados de rostos conhecidos, de almas incertas, desejos desconhecidos, sentimentos baralhados, emoções fortes. Nada é certo. Nada é totalmente real ou verdadeiro. Vivemos rodeados de mentiras disfarçadas, omissões descabidas e verdades destorcidas. E no meio de tudo, onde está a veracidade dos factos que nos são pregados na cara, como forma de nos toldar a visão? Onde reside a prova inegável de tanta coisa que nos passa pelos olhos? Vivemos sob um véu que nos tolda o discernimento, que nos turba a curiosidade, nos envolve na irrealidade. Todos nós mentimos e fazemos por ser enganados. Agimos acreditando que toda a verdade nos é revelada, apostamos em palavras soltas, depositamos toda a nossa confiança em sons que rapidamente são arrastados pelo vento impiedoso que é o tempo. E no fim? Ah.. No fim rejeitamos o que está à vista de todos mesmo que ninguém o enxergue. Renegamos o que sabemos ser das coisas mais certas. Tapamos os olhos àquilo que não queremos. A verdade, na maior parte das vezes encontra-se à nossa frente. Separada de nós como que por uma película fina e intocável. Gritamos, choramos, sofremos. E porquê? Porque quando as verdades nos são apresentadas, lhes viramos as costas. Porque quando os factos estão à vista, nos damos ao trabalho de mudar de direção. E depois de tudo, sofremos e lançamos impropérios a quem ousou servir-se da mentira para nos apanhar, quando na verdade, a mentira, é a raiz de todo o ser Humano. 
...E fugir das verdades, é também a raiz da Humanidade. 

Bree Emma Sommers
Renegada à quinta*

fevereiro 21, 2012

Uma questão de justiça... ou não.

Eu não tenho nada contra os estudantes de Cursos Profissionais, a sério que não mas dá-me assim uma pontinha de raiva vê-los totalmente desprovidos de preocupações enquanto nós, estudantes do ensino normal, andámos sempre preocupados com testes, exames e outras avaliações. Não acho justa esta diferenciação porque, pelo menos, colocavam-nos numa escola diferente onde não existisse este contraste. Mas não. Lá andam eles, a fazerem asneiras, gastarem o dinheiro que poderia ser usado em equipamentos para a escola.... A gastarem os nossos recursos. Eu não digo que não deviam estudar, atenção! Apenas sugiro uma melhor manutenção dos recursos porque vejamos, eles têm senhas para o almoço pagas, fotocópias pagas, viagens pagas que são feitas com grande periodicidade... E nós? Estudantes do Ensino normal? Pagámos as fotocópias que são imensas, pagámos passe escolar, pagámos livros que superam , por norma, os trezentos euros! E não temos visitas de estudo porque a escola acha desnecessário e supérfluo! E aqueles macambúzios?  Não fazem quase nada, têm tudo pago pelo Estado e ainda andam a gabar-se que vão a Barcelona e a Lisboa! E nós? Ficámos na escola e já é muito bom!  
Onde está a justiça nisto? Lamento, mas não está porque eles apesar de serem bem piores do que nós têm mais regalias e posso apostar quea  grande maioria deles vai encontrar emprego bem antes de mim! É. Se eu fosse Primeira Ministra, isto não funcionaria assim!

fevereiro 20, 2012

As Cinzas de Emily

Ele escancarou a porta do roupeiro e retirou o seu fato negro e discreto. Retesou o seu braço e retirou a máscara negra que se escondia por detrás de todas as suas roupas aparentemente normais. Envergou os jeans, seguindo-se a camisola. Parou por momentos e fitou o retrato que se elevava imediatamente acima dos seus olhos: um rosto pálido, com feições angelicais e olhos diabólicos onde habitava uma mulher cheia de vida para dar e vender. 
Desgostoso, abanou freneticamente a sua cabeça e enfiou a máscara. Abriu a gaveta falsa e retirou um revólver onde verificou que o tambor girava perfeitamente e se tinha munições suficientes. Alcançou ainda o seu casaco, verificando se as chaves do velho Impala chocalhavam no seu bolso. Abriu a porta e entrou no carro, colocando as chaves na ignição. De todas as vezes que fazia aquilo, lembrava-se dos comentários trocistas de Emily que o incitava a substituir aquela lata velha enquanto ele insistia que era um carro cheio de estilo e de aventuras. Por momentos, sorriu mas as suas feições outrora meigas foram substituídas automaticamente pelo já habitual semblante sisudo e sorumbático. Nervoso, com o sangue a fervilhar-lhe nas veias descontroladamente, arrancou a grande velocidade até ao centro do crime onde iria encontrar alguém que merecesse a sua fúria.
Assim que chegou a música alta proveniente das discotecas inflamou-lhe os ouvidos. Nitidamente incomodado, encaminhou-se até ao local onde lhe haviam dito que era o centro do negócio. Apertou o cano do revólver e pousou o seu olhar sobre um grupo de homens que sorriam entusiasticamente sob o efeito de drogas pesadas. Ele sabia que ele estava ali. O faro de um ex-policial nunca falhava e ele podia sentir a culpa que residia nele a léguas. E se não era culpa... era orgulho.
Os olhos negros e revoltos do homem cruzaram-se com o seu olhar caramelizado e o homem começou a recuar, afastando-se do grupo de homens. Ele não desistiu. Caminhou atrás dele a passo acelerado. Ambos chegaram a um beco sem saída. Ele não tinha por onde se escapulir.
- O que quer de mim? Sabe que não a posso trazer de volta, não sabe? - Interpelou com presunção na voz.
Ele retirou a máscara e vislumbrou com mais nitidez o rosto esbaforido do homem.
- Eu matei-a. O sangue jorrou pelas minhas mãos como uma nascente. Eu não me arrependo de nada! - E cuspiu no chão. Não estava mesmo arrependido.
Ele avançou com calma, exibindo um rosto calmo e resoluto.
- Não diz nada? Não se quer vingar? Ser pior do que eu e mostrar a toda a gente que estamos numa espécie de Gotham City?
Ele ignorou e continuou a avançar. O homem embateu com as costas na parede e viu-se sem alternativa para fugir, como estava habituado. Abruptamente, sentiu o seu pescoço ser apertado. Olhou com espasmo o homem que devia estar consternado mas exibia pacificidade no rosto. 
- Tu falhaste o alvo, amigo. - Falou tão baixo que ele mesmo teve dificuldade em se ouvir. - Apenas se tratava de um disfarce. Eu choro por que ela era minha amiga de infância mas tu deves chorar por outro caso.
Os seus olhos esbugalharam-se.
- Emily... - Murmurou. - Estás a dizer...
O homem largou-lhe o pescoço e voltou a envergar a negra máscara.
- Sim, o sangue dela jorrou-te pelas mãos como uma nascente mas com uma grande diferença: estás arrependido.
As lágrimas toldaram-lhe os olhos.
- Como... como pude eu matar a minha própria esposa?
Ele voltou-lhe as costas e caminhou de volta ao seu carro.
- Estás a ouvir-me? Como pude eu matar a minha própria esposa?
Lentamente, rodou o pescoço e olhou-o com desdém.
- Porque sempre te agradou mais o dinheiro que o amor. Sempre te apelou mais o orgulho à humildade. A volúpia a sentimentos leais. O negócio às pessoas. - Proferiu com frieza. - Talvez devas sofrer como fizeste os outros sofrerem.
E caminhou, deixando-o à sua mercê. Não era o justiceiro nem estava em Gotham City. Queria matá-lo mas acobardou-se. Retirou a máscara, pisou-a e entrou no carro conduzindo até à orla marítima. Despiu as suas roupas e entrou no mar. O mesmo mar onde tinha deitado as cinzas de Emily. 
Hayley Logan

P.s Todas as Segundas iremos escrever uma espécie de história para que possam ler! Hoje calhou a mim mas para a semana há mais! Se gostam da ideia, toca a comentar e a opinar! Aproveito para avisar que nos meus posts, os comentários estão a ser respondidos na mesma caixa! Kiss! 

fevereiro 18, 2012

Só agora me deu a vontade

Há cerca de umas 3 semanas que estreou na TVI um novo programa, 'A tua cara não me é estranha' que dá todos os Domingos à noite e no fim de semana a seguir, no sábado repete o do domingo anterior! Juntaram pessoas já esquecidas, a precisar de visibilidade e de limpar a sua reputação. E posso começar por falar sobre a Sónia Brazão. Nunca a vi cantar excepto nestas ultimas semanas e não canta. Ela diz que teve aulas de música e dança mas parece-me que esqueceu tudo o que aprendeu. Até agora nenhuma actuação de jeito. Errado, a do Carlos Paião está qualquer coisa!
Próxima 'vítima': o Toy! O Toy não apareceu na estreia do programa, o Toy apareceu na semana a seguir e fez de mulher se não me engano e acho até que foi a desgraça. A última actuação que vi dele foi a de Luciano Pavarotti e tenho que tirar o chapéu ao senhor porque conseguiu estar a altura. Temos que ser honestos e não é por ser português que têm menos talento. Devo salientar que o programa têm como intenção imitar cantores famosos. E parece-me que estava bem no escuro daí a sua presença no programa.
Next: Daniela P. Eu juro mas juro que não percebo a presença dela no programa. A rapariga não canta nada demais, têm um tom normal e a única mas mesmo a única actuação assim de jeito que gostei mais foi em que ela imitou a Ágata. 
Next: Vintém, o Vintém canta bem e dança. Gostei imenso quando imitou Heróis do Mar (se não estou em erro) mas atingiu o auge quando no fim de semana passado imitou os LMFAO, e digo que em termos de voz não foi assim nada por aí além mas admito que conseguiu deixar convencer de que era eles e além disso, a produção fez uma espécie de cover que ficou horrível!!
Next: Maria João Abreu, é uma Diva! É o talento em pessoa! Até agora, a única actuação que foi menos boa foi a do Michael Jackson mas mesmo assim pareceu imenso. 
Next: O Mico da Câmara Pereira, não tenho nada a apontar excepto a desgraça que foi a interpretar Michel Télo mas coitado, não o culpo pois é difícil de descer o nível para algo muito baixo a nível musical!
Next: Romana! A Romana gerou polémica quando lhe calhou a Adele. O objectivo do programa, volto a salientar, é imitar! A Romana não têm sotaque britânico, não lida muito bem com o inglês e é mais esganiçada que a Adele! Então, quando foi cantar saiu tudo um tom acima mas foi muito bem conseguido! De facto, há talentos que se perdem ou agentes que os poêm a cantar pimba!!
Next: Para mim, este foi o que mais me surpreendeu! O João Paulo Rodrigues ou mais conhecido por Quim Roscas, humorista e comediante. Ele têm uma voz simplesmente brutal! Ele imitou Freddy Mercury, Aretha Franklin, Marco Paulo e Axl Rose, vi todas menos a do Marco Paulo e a menos sucedida foi a do Axl Rose devido aos agudos do mesmo.. O Quim não chegou lá! Este homem é cheio de talento e foi mesmo uma surpresa para mim. Fiquei de queixo caído.
Deixo-vos aqui os videos de cada um e isso incluí a melhor actuação.















fevereiro 16, 2012

Nostalgia e dúvida



Nostalgia. Envolve-nos. Consome-nos. Obriga-nos a ceder aos nossos maiores medos e a cair perante os nossos piores inimigos. Faz-nos fracos. Despedaça-nos. Corta-nos como mil punhais. Trai-nos e atrai-nos. Sucumbimos perante uma oferta mais elaborada, cedemos perante um momento mais vingativo. Sofremos em silêncio. Cogitamos no que não devemos e desmentimos o inegável. Sorriso falso na face, apenas presente para os mais importantes. E para os que não entendem o quanto dói. Para os que nunca poderão entender. 
Seguimos. Desviamos olhares, focamos paisagens obscuras. Dói. Quando não notam, quando passam ao lado. Esmaga e corrói. Tenta-nos a desistir, obriga-nos a recorrer a forças inexistentes. 
O latejar incessante do problemas acumulados, o grito inconfundível das questões suspensas. A energia a escapulir-se por entre os dedos que nem areia, o brilho a desvanecer-se que nem a lua com o chegar dos raios solares. E quando não há nada onde nos agarrarmos? Nada que nos suporte ou nos ampare uma queda vertiginosa? Deixamo-nos simplesmente desfalecer, sucumbir? Rejeitamos as oportunidades escassas que surgem na penumbra, mal disfarçadas? 
E se for o mais fácil? E se for o que parece mais tentador?
Afinal...Quantas coisas valem mesmo a pena, neste mundo ?

Renegada às quintas, com um assomo de nostalgia e dúvida bem presentes.
Bree Emma Sommers*

fevereiro 15, 2012

"O que andas aqui a fazer?"


Há uns dias atrás desabafei com a minha irmã sobre como gostei de estar na Inglaterra e como a vida lá era muito melhor que a de Portugal. Então, ela vira-se para mim do nada: "E o que é que tu andas aqui a fazer? Não tens nada que te prenda, porque não vais?" A pergunta pôs-me a pensar... Porque realmente, o que é que eu ando aqui a fazer? O meu irmão vive em Barnsley, Sul de Yorkshire há cinco anos. Fez família lá e está bem na vida. E eu... Eu ando aqui. A trabalhar feita escrava, para ganhar pouco mais que o ordenado mínimo no final do mês que não chega nem para as minhas coisas. Por vezes gosto de comprar uma coisinha outra mais fútil, que não me faz falta, mas para me mimar. O que é que eu ando aqui a fazer? Não ando a fazer nada neste país, não tenho amigos que me prendam aqui, contudo se me fosse embora iria sentir muitas saudades deles, porque eles são poucos mas são verdadeiros. Não tenho namorado, filhos, casa, contas para pagar. Tenho apenas a minha mãe que é a minha melhor amiga. E talvez seja por isso, que eu não me consigo ir embora...

Um beijinho da vossa Renegada das Quartas-feiras.
Ruth Pacheco

fevereiro 14, 2012

O tema que hoje todos falam

Hoje é o dia tão esperado do casal de pombinhos que parecem só saber demonstrar algum afeto nesta data. Mais uma vez, não estou a falar na generalidade mas deparo-me com certas personalidades que agem como se este dia fosse única e exclusivamente o dia para dizer ao parceiro ou à parceira que a ama desmesuradamente e o quanto a acha bela, formosa e uma data de adjetivos "fofinhos" que dispensam nos restantes dias. Que conste que eu nada tenho quanto a este dia mas chego a achar um pouco ridículo por este facto. 
Não acham que se deve demonstrar todos os dias ou os momentos que passamos com a pessoa especial que gostamos mesmo dela? E que o amor que nutrimos não se resume a um dia em que oferecemos, habitualmente, um presente significativo?
Tal como se diz cá na minha terrinha, "Natal é quando o Homem quiser" e, portanto, o mesmo se aplica a este dia. Portanto, bom dia de São Valentim a quem efetivamente esteja a passar por ele e... bom dia dos Forever's Alone para os restantes! Não se preocupem e não se sintam sozinhos. A Renegada da Terça também é e tem muito orgulho de o ser e nem sequer chora baba e ranho por não ter um namorado! Cá entre nós, às vezes mais vale sozinha que mal acompanhada. 
See ya!

fevereiro 10, 2012

The books

Inúmeras folhas coladas com sentido, pregadas a uma capa e a um título que nos façam pegar neles. Contêm histórias do mundo, histórias da mente dos seus autores, histórias fictícias mas não deixam de ser histórias. Não deixaram de ser inventadas e pensadas. Estudadas ao pormenor. A linguagem e a junção das palavras são essenciais. É necessário que o leitor perceba! E depois, é necessário que o leitor entenda a nossa mensagem. É necessário que consigamos fazer-nos entender. É algo que como o amor está a deixar-se de usar. Está a passar pela face da modernização, está em luta para que não acabe em museus. Eu gosto de palpar a minha história.. Quase que a sinto como real. Ver e ler cada palavra imprimida no papel branco ou já amarelado. Folhear, adoro fazê-lo. É um ritual que tenho. Pego num livro, observo a capa, a contra-capa ... leio na diagonal a sinopse e de seguida, folhe-o! Sinto o seu cheiro e abro numa página ao acaso e leio uma frase. De seguida, leio a sinopse e acaba sempre por agradar-me e lá vou eu gastar dinheiro.. ou simplesmente, requisitar.
Normalmente, compro-os porque gosto de ler os mesmos livros em diferentes momentos da minha vida e interpreto-os consoante como estou. Se há 5 meses atrás estava de coração despedaçado e li um romance e agora o voltar a ler, creio que o irei receber um modo diferente porque estou bem. E não é só em romances. Seja outro género de livros. Nunca o fizeram? Ler vezes sem conta o mesmo livro passado um bom tempo? É óptimo! E passamos a gostar ainda mais do livro se já o adoramos inicialmente. Por mais dificil que a vida, a nivel financeiro vá ficar ... nunca mas nunca me vou privar de um livro. É algo que não posso deixar para trás. Se paro de ler parece que o meu cérebro começa a morrer lentamente, sem novas personagens, sem novas aventuras ou desgraças.. Preciso constantemente de alimentar-me de livros. E vós, queridos seguidores, qual é a vossa relação com os livros?
Cassandra, com dois livros na cabeceira 

fevereiro 09, 2012

Que tenho eu de diferente?



9-02-2012

Querido Diário,
Não ligues às lágrimas que já jorram dos meus olhos e que mancham as tuas páginas. Não me consigo conter, e preciso mesmo de desabafar, contigo. És só o que me resta, um caderno com rabiscos, as folhas rasgadas pela minha violência e molhadas pelas minhas lágrimas. Tudo o resto se foi. Voou. Para longe. Tudo o que tenho são memórias que consegui registar, tudo o que ainda me resta é um punhado de sensações que me percorrem. Não são positivas. Há muito que não valem o valor que lhes dou.
 Está frio aqui fora. Os meus ossos estão a enregelar com este clima glacial , mas não me posso dar ao luxo de me recolher para aquele inferno a que chamam de lar. Não é a minha casa! Nunca foi! Mas continuo a interrogar-me.. As mesmas perguntas de sempre, as mesmas que em ti registei centenas de vezes. 
Que tenho eu de errado? Porque é que vim aqui parar e não estou em casa com alguém que me ame? Porque é que os meus pais me abandonaram como todos fazem? Bolas! Os outros são os outros! Amigos, conhecidos, pessoas passageiras. Mas os meus próprios pais? Eles deveriam amar-me! Ou estarei eu errada? 
Estou desconexa da vida real, cercada por este grupo de pessoas conhecidas, que em nada se associam a mim. Nada me dizem.  Também não quero que tenham nada a ver comigo. Estou aqui há tempo suficiente para saber que ao mínimo és logo enxovalhado pelas costas. Como fazem comigo. Como sempre fizeram.
Gritam, gozam, acusam, criticam. Não estamos todos no mesmo barco? Porque terei eu de ser diferente? Porque não passo à margem dos seus gostos? Porque tenho amor próprio e não pretendo deixá-lo a jazer pelo caminho? Por ter as minhas limitações? Porquê?
Um dia sairei daqui. Eu sei que sim. Um dia alguém vai gostar de mim e recolher-me na sua casa. Dar-me-ão o carinho que me faltou nos últimos anos. Olhar-me-ão nos olhos e dirão que sou o que de melhor lhes aconteceu. Comprar-me-ão o material novo para a escola e far-me-ão uma grande festa de aniversário. Vão acompanhar o meu crescimento e felicitar-me com o maior sorriso do mundo por ter entrado na faculdade. Amar-me-ão. Eu sei que sim. Quero acreditar que sim. 
Mas porque é que esse dia não se apressa a chegar? Porque é que todos se recusam a adotar-me? Outra criança ficaria melindrada com a hipótese de ter sido adotada. Não eu. O que mais desejo é carinho, uma casa a que possa chamar minha e uma família que me adore incondicionalmente. É pedir demais? Será que é por isso que não resulta? Porque peço demais?  
Quero mudar. Sair deste sítio. Mas já não estou tão certa de que conseguirei. Quero alguém. Amigos. Não é algo que exista aqui.  Estou a cair. Nunca mais alcanço o fim, nunca mais chego ao ponto, nunca chegarei. Só quero abandonar tudo e voar.  Como os pássaros. Livre. Fugir. 
Chamam-me para dentro. Quero ficar aqui e continuar a escrever, mas começou a chover e já bastam as lágrimas que te deixaram as folhas nesse estado e esta tinta toda esborratada. Voltarei a escrever amanha, se sobreviver a mais um dia neste manicómio. E depois chamam-me louca a mim por não compactuar com eles! Pudera! São dementes sanguinários, sedentos de vitória! 
Vou enfrentar novamente aqueles rostos vingativos, aqueles sorrisos amarelos e forçados, aqueles olhares furtivos. Vou sobreviver a mais um dia e depois a outro. Acredito que sairei daqui e um dia, o alvo de chacota serão eles, porque por mais diferente que eu possa ser, um dia serei feliz. Eu posso não dispor de uma perna, mas eles nunca irão dispor da felicidade. 


*História totalmente fictícia,
falta de imaginação no auge. 
Renegada às quintas,
Bree Emma Sommers :)

fevereiro 08, 2012

Ciúmes


Acho que numa relação deve haver confiança entre ambos, seja em que situação for. Mas é sempre bom existir uma pontada de ciúmes. Faz-nos sentir como se fôssemos importantes e que somos desejadas. Mas... Há ciúmes e ciúmes. Sabem aquele tipo de raparigas que não conseguem deixar ir? Acho um pouco ridículo, porque nada nos pertence, nem nós pertencemos a ninguém, senão a nós próprios. Acho querido, quando um casal partilha os momentos. Bons e maus. Mas quando toca as ciúmes excessivos, ficarem sempre em casa agarrados um ao outro sem ligarem aos amigos, é terrível e nada saudável. E a frase acima não podia estar mais correcta, porque se conheço bem a minha raça, sei que algumas são bem ciumentas e vingativas. Quando uma relação termina, é porque não dá mais para um dos lados, ou para os dois, mas há quem não consiga aceitar tamanha coisa. Tanto falo dos homens, como das mulheres, mas neste caso estou mais virada para as mulheres. Só tenho um conselho. Se perderem um autocarro, não tem mal. eles estão sempre a passar. Até que um dia vais acabar por apanhar o certo.

Eu peço imensas desculpas pelos meus posts pouco criativos.

Um beijinho da vossa Renegada das Quartas-feiras.
Ruth Pacheco*

fevereiro 07, 2012

A Máscara

Diversas vezes me deparo com indivíduos que à primeira vista são simpáticos e depois quando chegam outras pessoas passam a adquirir um tom arrogante na voz e a sua postura modifica. Tudo bem. Eu também não sou propriamente a mesma pessoa quando estou com os meus e familiares mas tudo tem uma explicação: a relação que mantenho com ambas estas realidades é bastante diferente. O que  realmente me intriga é uma mudança completa e quase constante da personalidade de uma pessoa. Certo é que a sociedade exige demasiado de nós e as pessoas também, mais concretamente. Querem que sejamos de uma forma diferente, que tenhamos outros hábitos que não sejamos de uma maneira. Basicamente, querem moldar-nos como se fossemos algo maleável ou algo de barro quando nós somos de carne e osso mentalmente estruturados. Há certas coisas que não fazem parte de nós nem se encaixam na nossa personalidade. Porém, há quem exija que nós sejamos da forma que querem e nós envergamos a máscara só para agradar a essa pessoa. 
Isto é correto? A máscara durará para sempre? Quando é que sabemos que a pessoa está a usar uma máscara?
Não, não é correto. Todos nós somos seres humanos únicos e irrepetíveis e por muito que sejamos semelhantes nas respostas a estímulos, temos nuances incontornáveis nos nossos comportamentos que nos distinguem. Normalmente, dizem que eu sou como o meu avô mas por muito que nos assemelhemos em personalidade, temos pontos de divergência que nos tornam diferenciados. Segundo esta linhagem de pensamento, por que temos de fingir uma pessoa que não somos? Agirmos como marionetas nas mãos dos outros? Nós não temos de ser assim. Há um ponto de equilíbrio para tudo. 
A máscara não durará para sempre. O nosso psíquico não aguenta uma pessoa que não somos de forma permanente. Podemos fingir ser quem não somos durante imenso tempo mas haverá um dia em que tudo se vai desmoronar, nomeadamente a máscara.
É um tanto simples. Basta notar que ela age como uma marioneta, aceita ordens contraditórias e responde a tudo, mesmo que seja disparatado, com um sorriso na cara. 
E nós precisamos de ser assim? Fingir que somos alguém que não somos só para agradar? Eu sempre fui partidária do "quem não gosta de mim, que se coloque na fila e que espere sentado para que eu mude.". Cada um é como é: menos simpático, mais insensível, risonho ou arrogante mas não temos de agradar a ninguém. Eu não gosto de muita gente mas "admiro-as" por não mudarem nem um pouco! Eu também não mudo só porque querem. Aliás, nem mexo um dedinho até porque acho que já tenho a minha personalidade bastante bem definida para a modificar! Portanto, não mudem só porque os outros querem. Vocês são especiais à vossa forma e se não são para a maioria, com certeza haverá alguém que gosta da vossa maneira de ser. 
Be awesome and, overcoat, yourself! :)

Hayley Logan, a Renegada das Terças a armar-se em Psicóloga

fevereiro 03, 2012

The Consequences of Lying

Quando se tem muita loiça para lavar, acaba-se por pensar muito. E sim, eu penso quando estou a lavar a loiça! Lembrei-me que ainda tinha que vir aqui escrever. Recentemente, tenho passado por uma situação a qual acho bastante injusta. Todos nós já dissemos as nossa mentiras (umas com sentido e outras sem sentido!) e na probabilidade de 50-50 de ser apanhados, eu fui apanhada! Foi um erro que achei que no momento, era o mais correcto!
Ainda hoje pago por esse erro porque como é óbvio houve gente que não achou piada! Por vezes, custa-me saídas, dormidas em casas de amigas. Mas todo o meu esforço e recompensa de ter errado passa ao lado e não conta!! Aquela mentira descoberta vai ser sempre lembrada em tudo o que queira fazer e que só eu obtenha beneficio disso. 
Até que saia desta casa, os meus erros irão ser lembrados e atirados a cara. Acho que está na hora de esqueceres. Porque enquanto não o fizeres, nunca vais confiar em mim e toda a nossa relação vai ser como gato e rato. Não é a maneira como nos falamos. É apenas porque tu não ultrapassas os meus erros! Eu já os ultrapassei e aprendi mas ainda não viste a mudança e isso magoa! FODA-SE! (desculpem seguidores, precisava de deitar cá para fora)
Cassandra

fevereiro 02, 2012

You've a life, so live it!



Por vezes dou comigo, tal como penso que todos nós façamos, a pensar no quanto eu própria desprezo a minha vida, no quanto me banho em lágrimas enquanto existem pessoas que a toda a hora veem as suas vidas comprometidas, barradas e de algum modo, arruinadas. Afinal, quantas vezes nos deparamos com rostos infelizes, expressões ausentes, olhos tristonhos, ao passo que, muitos seres humanos se esforçam diariamente por se erguerem do chão frio que são as suas possibilidades e que ainda assim, arranjam forças para sorrirem pelo novo dia que amanheceu, pelo novo dia que não deixou de vir, que não se ficou pelo caminho?
De repente, ao olhar para essas pessoas, ao enxergar a força de vontade que lhes tolda o olhar, a veracidade dos seus sorrisos, a natureza pura das suas opções, é como se me sentisse diminuta. Afinal, para quê este sofrimento quase diário que impinjo a mim própria? Masoquismo. Para quê?  É desnecessário e tão ultrapassável. Quando nos apercebemos que os nossos problemas, comparados com os demais, podiam até ser levados pelo vento, substituídos pela carícia da brisa e destruídos pela erosão do tempo. 
A vida não é feita à medida das pessoas, da suas capacidades, crenças ou ambições. Antes fosse. Mas isso não passa de uma ilusão , uma sensação ilusória de que tudo seria mais fácil. Basta olhar para o exterior. Ruas, lojas, parques, acessos. Eu tenho tudo o que preciso para ultrapassar cada barreira, por mais opulenta que a mesma seja, no entanto, será assim tão fácil para as vitimas de acidentes ao acaso, resistirem às constantes investidas vingativas da vida? Por vezes é como se a própria vida nos incitasse a regressar ao chão egoísta, como que afirmando que não mais nos devíamos levantar, rindo nos nossos rostos, traindo com um só olhar, retratando as faces semelhantes que avistamos diariamente, numa imitação tão real e elaborada que nos habituamos a ela sem oferecer qualquer resistência.  
A vida põe-nos diariamente à prova, testa-nos. E quantos de nós resistimos? Poucos. E aqueles a quem realmente  não resta nada para além do fraco oxigénio que respiram? Ah! Esses levantam-se cada dia mais fortes, com sorrisos mais abertos. Agradecendo novamente pela dádiva que é estarem vivos.  A vida é cruel. Porquê fazer dela ainda pior? 
Sorri. Vive. Aproveita. Respira. Dança. Saí da rotina. Foge. Brinca. Levanta-te desse chão de memórias, inspira fundo e aproveita aquilo que muitos dariam graças por ter. Uma vida cheia de oportunidades para viver. 
Espero ter feito algum sentido com isto tudo  *

Bree Emma Sommers,
Renegada ás quintas .

fevereiro 01, 2012

Raiva.

Eu estava muito bem com o meu cabelo, eu estava perfeitamente bem, até tomar banho...
 Hoje de manhã acordei com uma juba que eu nem queria acreditar no que via. 
Ele voltou ao mesmo que era antes. Ou seja, todo ondulado com um volume incrível. 
E eu não paguei para isto. Fiquei super frustrada, chorei de raiva e depois
fui lá à cabeleireira reclamar. Sabem o que ela me disse à grande lata: 
O teu cabelo está numa fase estúpida.. ele volta ao normal, mas tens de o desfrisar. Fica por 35€.
 E eu disse-lhe que o erro tinha sido da rapariga que me "desfrisou" e ela 
acabou por dizer que ficou mal feito mas que não sabia o que fazer em relação ao assunto. 
Depois fui a outra cabeleireira aqui da zona, e ela disse-me que tinha o cabelo todo queimado.
 Ele está num estado terrível, não tem forma muito menos corte e está meio às manchas. 
A outra cabeleireira disse para eu ir pondo espuma para o cabelo, para ele ficar com quebras
 e depois vou tratar dele. Isto só para mim... só me apetece apresentar queixa contra ela. 
Fiquei-lhe com uma raiva... 
E se há coisa que me irrita é quando elas não fazem o que lhes é pedido.
 Irrita-me mesmo!

Um beijinho da vossa Renegada das Quartas-feiras*