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janeiro 03, 2012

Das injustiças que me dão a volta ao estômago

Para os estudantes portugueses hoje começou o primeiro dia de aulas do segundo período. Eu, de facto, queria ir para a escola por um motivo: rever todas as pessoas com quem mantenho um contacto afetuoso e me dizem algo e não ter de ouvir os professores a debitar matéria de uma forma incansável.
Não sei como funciona o ensino em outras escolas nem em outros países, mas na minha parece que os professores querem as notas para eles, isto é, hesitam em dar aos alunos notas altas mesmo quando as merecem. Além disso, dão as notas a quem vão com a cara... o que é extremamente injusto. E isso acho que me aconteceu mas eu esperava de um outro professor e não daquele. A verdade é que eu acho, e peço desculpa se estou errada, alguns professores apenas dão as notas em função daquilo que os alunos são para eles e não para a disciplina. Um exemplo vivo disso é como é que uma pessoa com uma média de, imaginemos, onze passa para catorze? E como é que uma pessoa de média dezanove passa para dezoito? Juro que não percebo qual a diferença entre subir ao aluno a classificação quando ele se encontra num patamar inferior e àqueles que merecem a nota, descerem-na! Não, a sério que me mete uma confusão danada e quando interpelados, respondem que tinham medo de dar porque podia desiludir no próximo período... Ora, tem medo, compre um cão! Desilusões todos passámos e não é por uma nota ou de um deslize que podemos provocar desilusões! Para além disso, não é por um aluno não superar as expetativas naquele período que vai repeti-lo no próximo! E nós não vamos saber porque não possuímos poder de adivinhação se no próximo período vamos manter! Ora, eu estou irritada porque acho que fui vítima de uma injustiça e não faz parte do meu feitio acanhar-me perante esta situação. Portanto, e acho que não deve ser só aplicado aqui, vou procurar saber por que razão me foi atribuída aquela nota embora ache que vá sair de lá com a mesma... Mas não me importo, pelo menos irá dar para entender que quando acho injusto, eu reclamo.

5 comentários:

  1. Nem mais! Eu acho muito bem que questiones o porquê da nota, mas cuidado para não saires prejudicada!

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  2. Tem medo mas subiu a nota a essa pessoa com media completamente diferente! É igual, eventualmente nunca irá mantê-la se a média nem lá perto chega! Não te acanhes! Reclama! Mas fá-lo com juizo porque no meu primeiro ano de 12 ano, uma colega minha a discutir a sua nota, não foi capaz de dar a volta a stora! Foi irracional e chegou a falar em tom de ameaça! Mas o pior foi por se a comparar notas, claro que isso é impossivel de não fazer mas ditou nomes e parecia que a unica razão de tar a reclamar era porque queria lixar a colega! (que por acaso eram melhores amigas e agora não se falam!)
    É só este conselho que tenho a dar-te!
    Beijos, Cassandra

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  3. Disto não posso reclamar, todas as notas que obtive em meus anos de estudo foram justas. No Brasil os alunos, ao menos nos lugares onde estudei, são avaliados pela disciplina e também pelo seu comportamento e não de forma pessoal, visto que isto seria uma postura anti-ética do professor.
    Se o negócio por aí é assim, só posso lhe dizer o mesmo que já disseram, corra atrás, porém, com cautela. Se avaliam o aluno "por ir ou não com a cara" ao invés de sua competência, tem que tomar cuidado. E também, nem quero imaginar os profissionais que vão se sair mais tarde com este tipo de avaliação.

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  4. Compreendo te e deixa-me que te diga que injustiças em termos de notas é o que não falta por aí. Muitas vezes os professores tentam subir uma nota aqui e ali de acordo com ter ido com a cara dessas pessoas ou não e depois nao atribuem o devido a quem merece. Expõe a tua situação á prof sem perder as estribeiras :p
    beijinho

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  5. Ora nem. O tetris é uma das maiores lições de vida que podemos ter. Ainda à pouco tempo coloquei essa frase no meu facebook. Quanto às injustiças...podias usar outra frase, ou seja "life's a bitch"...

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