Like The Renegades!

março 02, 2012

big shit.


Por vezes confiamos demais no incerto, arriscamo-nos demais no desconhecido, calcamos demais areias movediças e o resultado, normalmente, é sempre o mesmo: desilusão, tristeza.
Quando um determinado sentimento nos domina e nos leva a percorrer caminhos de risco, obrigando-nos a entrar numa aventura onde o final é desconhecido, por vezes cometemos erros que nos podem custar preços bastante elevados. Já vos aconteceu confiarem com todas as vossas forças numa pessoa, basearem todas as vossas esperanças em palavra proferidas e de um momento para o outro, ver essa pessoa deixar cair a máscara e sentir as palavras, juras, promessas a serem arrastadas pelo vento? Sentirem-se a fracassar diante da pessoa a quem mais se agarraram enquanto esta se ri na vossa cara, proclamando uma vitória presunçosa? 
De um momento para o outro é como se tudo deixasse de fazer sentido e nem a luz que outrora brilhava nos pode salvar do buraco negro em que nos recolhemos. Dói, corrói. Tortura e consome-nos. 
É como se estivéssemos a cair e nada nos pudesse amparar ou interromper a queda. É como não conseguir usufruir do oxigénio que nos rodeia tão subtilmente. É como querer ver e nos ser imposta uma barreira que o nosso olhar não consegue atravessar. Sentimo-nos inúteis, sem utilidade. Um fracasso autêntico. E permanecemos no chão a jazer, infelizes. 
O que fazer nestas alturas? Como combater este poder que se abate sobre nós? 
Partilhem comigo ;)

Bree Emma Sommers#
Renegada às quintas.

5 comentários:

  1. Bree, eu já tive grandes decepções com pessoas lá pelos meus treze anos. Eu era muito crédulo, acreditava facilmente em palavras, até apanhar muito da vida e acabar me acostumando.
    Hoje, posso lhe afirmar com todas as palavras que não confio em ninguém. Ninguém tem a minha confiança, nem mesmo meus familiares.
    Há gente que acha isto triste, eu não.
    Eu sei que vim, estou e partirei deste mundo só. Se estou sentindo uma dor física, ninguém poderá senti-la por mim. O máximo que poderão fazer será me consolar, ou me receitar um remédio, mas ninguém, ninguém sentirá por mim.
    E é assim, com este pensamento, que aprendi a me levantar e nunca, nunca mais deixar pessoas me abaterem ou me derrubarem. O ser humano não presta e a melhor defesa é viver socialmente, porém, sempre com um pé atrás.
    O segredo é não confiar. Nunca mais.

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    1. Sabe, Chris? Eu não acho isso triste... Por um lado, acho até louvável. Estamos num mundo em que ninguém é perfeito e como disse "o ser humano não presta"; sendo assim, porque devemos nós depositar a nossa fé e confiança nalguém para além de nós mesmos? Todos sabemos, ou pelo menos acredito nisso, que, quando depositamos a nossa confiança em alguém, por melhor que a pessoa possa ser, é sempre um risco, pois ninguém é melhor que os demais e todos nos podem desiludir... Por vezes, confesso, eu própria sinto necessidade de confiar em alguém, necessidade de me apoiar em alguém com todas as forças, mesmo sabendo que posso acabar no chão. E por isso o admiro. Convive, partilha, no entanto, por certo duramente, aprendeu a se auto ajudar, a cair e se erguer sozinho... E por muito que eu o queira fazer, às vezes é-me impossível. E depois surgem estes textos, sem sentido :)
      Confiar apenas em nós mesmos.. Sempre.
      Obrigada pelo seu comentário, Chris ;)

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  2. Olá! Já me aconteceu isso uma vez e posso dizer-te que o melhor é enfrentares com apatia. Nada melhor do que dar a essa pessoa o acre gosto da indiferença. Pelo menos, foi o que fiz e garanto-te, acabas por perceber se essa pessoa merece uma segunda oportunidade ou não :) beijinho! ^^

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    1. Sabes, é o que tento sempre fazer perante as desilusões e por e simplesmente tenho-me vindo a aperceber que poucos merecem a segunda oportunidade, por vezes ninguém mesmo merece a primeira, quanto mais a segunda oportunidade :/
      Beijinho e obrigada pelo comentário, Nya*

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  3. A única pessoa que podemos confiar fielmente é em nós mesmos e mesmo assim, por vezes somos atraiçoados por nós mesmos. É um risco!
    Viver em sociedade, é um risco. Nunca conhecemos ninguém verdadeiramente ... porque de um momento para o outro pode ser o género de pessoa que odiamos profundamente mas segundos antes, nós adolatravamos essa pessoa e se calhar até púnhamos as nossas mãos no fogo por ela! Até em nossos pais é preciso estar com pé atrás ... apesar de quererem o nosso bem, por vezes o que nos faz bem não é o que queremos!

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